terça-feira, 24 de novembro de 2009

ATIVIDADE4_7

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Conceito de Currículo e Processo de Integração de Tecnologias ao currículo.

Currículo e ensino não são sinônimos, embora sejam conceitos inter-relacionados. A elaboração de um currículo depende diretamente da concepção de conhecimento, ensino e aprendizagem que se tem.

O currículo tem sido orientado à transmissão de conhecimentos socialmente válidos e resultante de uma seleção organizada intencionalmente com o objetivo de que o aluno alcance determinados resultados. No entanto, o desenvolvimento do currículo na realidade da escola e no contexto da sala de aula vai além das grades curriculares e envolve toda a escola, a vida dos alunos, o entorno escolar, os acontecimentos locais e globais que interferem no sistema de relações estabelecido na dinâmica do processo educacional.

Novas tecnologias surgem a todo o momento e nos deixam com a sensação de que estamos sempre a recomeçar. Rever nossos conceitos e práticas significa recontextualizar o que construímos em outras situações, isto é, ressignificar o que já possuía algum significado anteriormente construído ou tomar consciência de hábitos automatizados sobre os quais deixamos de refletir. Afinal, somos seres inconclusos e em constante processo de aprendizagem.

Vale aqui lembrar o que Paulinho da Viola traz em música:

"A toda hora rola uma estória

Que é preciso estar atento

A todo instante rola um movimento

Que muda o rumo dos ventos."

Com essa idéia de mudança, podemos destacar o que Paulo Freire deixou registrado em inúmeras palestras: “Há necessidade de sermos homens e mulheres de nosso tempo que empregam todos os recursos disponíveis para dar o grande salto que nossa educação está a exigir”.

A utilização das tecnologias e mídias potencializa a construção de redes de conhecimento e comunicação, bem como o desenvolvimento de projetos voltados para compreensão e resolução de problemas da realidade.

O uso das tecnologias e mídias no desenvolvimento de projetos favorece uma nova visão educacional ao:

Considerar a escola como um espaço privilegiado de interação social, integrada a

outros espaços de produção do conhecimento;

promover a colaboração e o diálogo entre alunos, professores, gestores e

comunidade;

construir pontes entre conhecimentos, valores, crenças, usos e costume;

desenvolver ações em prol da transformação individual e social;

identificar o currículo construído na ação, por meio da análise dos registros digitais.


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

atividade 3.9

Está aula é para ser trabalhada com alunos do 9º ano do ensino fundamento ou para revisão de conteúdos no ensino médio, onde trabalha a definição de equações de 2º grau, seus tipos e a fórmula de Bháskara utilizada para resolver qualquer tipo de equação do 2º grau, além de trazer no hipertlink, um pouco da história de Bháskara e a dedução de sua fórmula.

Nesta atividade tentou-se colocar recurso para acessar um menu e desse menu acessar as páginas tais como definição, equações incompletas, equações completa, Bháskara, foi uma atividade gostosa de fazer pois nos possibilitou trabalhar com a mídia e brincar um pouco com ele onde nesta atividade podemos acessar não apenas os slides, mais texto da internet por meio de hiperlink, mais para isto o aluno precisa está conectado a mesma. Gostamos de ter feito esta atividade e pretendemos utilizar este recurso na elaboração de aulas multimídias, onde ao mesmo tempo que estaremos falando de um assunto, poderemos acrescentar um vídeo, músicas e textos.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

PROFESSORES APAIXONADOS





Gabriel Perissé


Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo. Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.

As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.

Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro!

Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria. Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.

Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.

Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.

Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro. Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.

Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração. Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.